Saúde
Unidade Móvel de Baião
A Unidade Móvel de Saúde de Baião (distinguida em 2009 com o prémio de boas práticas no sector público, – Serviço ao cidadão) constitui um projeto inovador idealizado e materializado por uma parceria entre a Câmara Municipal de Baião e o Centro de Saúde de Baião e que segundo o conteúdo do Protocolo de Cooperação celebrado entre a Câmara Municipal de Baião e a Administração Regional de Saúde do Porto, percebe-se que surgiu porque «as crescentes e justas exigências das populações em termos de qualidade assistencial e prontidão às respostas, bem como os seus anseios e necessidades em matéria de saúde, aconselhavam um maior aprofundamento no relacionamento entre instituições, no sentido de otimizar e potenciar os recursos financeiros, materiais e humanos».
Dadas «as características rurais do concelho de Baião, o inerente isolamento e o envelhecimento da população legitimaram a existência do serviço da Unidade Móvel de Saúde no âmbito de uma política de apoio social desenvolvida pela Câmara Municipal de Baião».
Desta forma, e encetadas todas as diligências conducentes ao estabelecimento do referido protocolo de cooperação, entrou em funcionamento a Unidade Móvel de Saúde de Baião em 1 de Junho de 2006.
A estruturação do funcionamento da Unidade Móvel de Saúde, visou ajudar a responder às finalidades do eixo da Saúde plasmadas no Plano de Desenvolvimento Social, «aumentando o grau de satisfação dos cidadãos através da melhoria da qualidade assistencial; introduzindo melhorias efetivas na organização da saúde relativamente a grupos vulneráveis e de risco; otimizando os recursos, potenciando o apoio social através de sinergias institucionais e promovendo, de forma organizada e devidamente sustentada, a articulação entre as instituições, de forma a estabelecer uma comunicação institucional que privilegie o utente, numa perspetiva de humanização e garantia de cuidados» (in introdução do Protocolo de Cooperação da Unidade Móvel de Saúde de Baião).
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BOLETIM INFORMATIVO DO ACES-BAIXO TÂMEGA I
Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), são serviços públicos de saúde com autonomia administrativa, constituídos por várias unidades funcionais, que agrupam um ou mais centros de saúde, e que têm por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população de determinada área geográfica.
Destas unidades funcionais constam as unidades de saúde familiar, as unidades de cuidados de saúde personalizados, as unidades de cuidados na comunidade, as unidades de saúde pública e as unidades de recursos assistenciais partilhados, podendo ainda existir outras unidades ou serviços que venham a ser considerados como necessários pelas administrações regionais de saúde. Cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades funcionais do centro de saúde e do ACES.
Em Baião, a esfera de influência é do ACES – Baixo Tâmega I, sediado em Amarante e que integra a Unidade de Saúde Familiar (USF) de Baião, a Unidade de Cuidados Saúde Personalizados (UCSP) de Santa Marinha do Zêzere \ Frende e a Unidade de Cuidados Saúde Personalizados (UCSP) da Teixeira.
Esta entidade lança regularmente um Boletim informativo, que conta com contributos de profissionais das mais diversas áreas, mas sempre com a saúde como elemento agregador.
Segundo o ACES-Baixo Tâmega I, o objetivo desta publicação é comunicar com mais proximidade com as comunidades abrangidas de uma forma mais inclusiva e participativa, potenciando o envolvimento das comunidades e das instituições que os servem.
O Município de Baião colabora com a elaboração de textos referentes à sua própria realidade e participa na elaboração deste Boletim Informativo desde o início.
Filipe Fonseca, vice-presidente e vereador responsável pelo pelouro da Ação Social e que tutela os assuntos relacionados com a Saúde, explicou que “quando o ACES – Baixo Tâmega solicitou a colaboração do nosso município na elaboração deste boletim, aceitamos de imediato, pois temos a noção que apesar de se tratar de instituições autónomas, deve existir uma proximidade entre quem gere os destinos do município e esta entidade que é responsável pela gestão da Unidades de Saúde.
Temos uma relação institucional excelente e o ACES – Baixo Tâmega sabe que pode sempre contar com Baião como um parceiro que quer ser parte das soluções e contribuir para um serviço de saúde cada vez melhor”.
O autarca reconheceu também a “utilidade deste tipo de comunicação, uma vez que permite uma maior proximidade com os utentes, ao mesmo tempo que realça o papel dos profissionais de saúde que desempenham um papel extremamente relevante para a nossa comunidade”.
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