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Decisão desfavorável da direção da Adega Cooperativa sobre a venda do antigo edifício põe em risco a criação de Centro de Valorização Agroalimentar em Baião

A criação do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia Agroalimentar na Antiga Adega Cooperativa de Baião, projeto estratégico para a região, está em risco devido à recusa da direção em vender o edifício à autarquia que, depois de esgotadas outras possibilidades, desenvolveu negociações com vista à aquisição do imóvel. O intuito seria o de qualificar e devolver à população aquele edifício emblemático, dotando-o das mesmas valências e somando-lhe outras, de que é exemplo a criação do novo centro.

Neste contexto, o município promoveu uma avaliação oficial que definiu valores, os quais foram apresentados ao presidente da Direção da Adega, colocando ainda a possibilidade de, em termos razoáveis, aqueles valores poderem ser negociados.

No entanto, a maioria dos membros da direção da Adega Cooperativa entendeu que os valores apresentados não iam ao encontro dos interesses da cooperativa, o que determinou a perda de interesse na venda do imóvel, mesmo levando em conta a vontade manifestada pela autarquia em negociar.

Lamentando a decisão da direção daquela instituição, o Executivo Municipal teme que se perca a possibilidade de assegurar financiamento, através de programas de apoio, para a requalificação de um edifício em degradação, e que seria transformado num importante polo de desenvolvimento. O projeto passava por concentrar num mesmo espaço importantes alavancas para a economia do território, colocadas ao serviço dos baionenses e da região, nomeadamente, o Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia Agroalimentar, projeto estratégico para toda a região do Tâmega e Sousa.

Recorde-se que, no âmbito da implementação deste projeto, a convite do presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, visitou as instalações, em agosto de 2020, tendo assumido que o Ministério da Agricultura defenderia “o projeto a par com a Câmara Municipal aquando da procura de eventuais formas de financiamento para a sua materialização”, disse.

Consciente que a impossibilidade de aquisição daquele imóvel representa uma perda relevante para Baião, para os baionenses, em particular no que respeita ao futuro do setor primário, Paulo Pereira tem ainda alguma esperança que esta decisão da direção possa ser revertida.

UM PROJETO AMBICIOSO

A implementação do projeto, ambicioso, que visa a criação de um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia para o Agroalimentar e Incubadora Rural do Douro, Tâmega e Sousa, em Baião, decorre da decisão do Conselho Diretivo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, após a aprovação de um conjunto de projetos estratégicos para o desenvolvimento socioeconómico sustentável do território constituído por onze municípios.

A escolha do antigo edifício da Adega de Baião foi considerada ideal para alojar o Centro, tornando-se num equipamento estratégico para o desenvolvimento do setor primário em Baião e na região, que posicionaria o município como um ator de relevo. Por outro lado, reunia as dimensões e características necessárias, bem como a proximidade a acessos estratégicos, que serão reforçados com a construção da variante de Baião à ponte da Ermida e à ligação de Quintã a Mesquinhata.

PROJETO TRABALHADO POR RECONHECIDOS ESPECIALISTAS

Este projeto estratégico, trabalhado por especialistas de renome entre 2020 e 2021, aponta para a promoção e desenvolvimento da fileira agroalimentar na região do Tâmega e Sousa, com particular enfoque na prestação de serviços à pequena agricultura, estando para isso definido um conjunto de missões:

  • Criação e Transferência de Tecnologia, nomeadamente fornecendo o suporte tecnológico à fileira agroalimentar da região, com um enfoque especial na pequena agricultura.
  • Prestação de Serviços Avançados como a informação e vigilância tecnológica, aconselhamento técnico, testes e análises laboratoriais.
  • Promoção das Cadeias Curtas e Produtores Locais através da valorização dos produtos endógenos do território nos mercados locais e regionais, bem como através das compras públicas municipais.
  • Logística, oferecendo serviços de armazenamento e refrigeração para apoiar a cadeia agroalimentar.
  • Marketing e Apoio à Gestão, auxiliando na gestão de marcas, embalagens e rótulos, além de disponibilizar espaços expositivos e realizar eventos promocionais.
  • Promoção do Empreendedorismo Rural através da implementação de programas de incubação e aceleração para fomentar o empreendedorismo rural e a renovação geracional dos produtores.

O investimento inicial abrangeria instalações, equipamentos, mobiliário, sistemas de informação, bem como a conceção e implementação de um sistema de testes e certificação, além de um plano de comunicação.

A CIM-TS tem já elaborado um Plano Estratégico do Agroalimentar do Tâmega e Sousa que, na opinião do vereador dos Assuntos Económicos, José Lima “é essencial para a região e colocaria Baião como um centro de desenvolvimento do setor primário no território. Ficamos muito tristes se viermos a perder a possibilidade de financiamento e qualificação deste edifício tão simbólico, que seria destinado, precisamente, aos atuais utilizadores e a muitos outros, de Baião e da região. É, assim, algo incompreensível esta posição da direção, que, pelos vistos, nem sequer quis ouvir a sua Assembleia Geral sobre esta matéria”, lamentou o autarca.

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