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Economia Gastronomia

Fomos saber quem são e o que dizem os visitantes da Feira do Fumeiro, do Cozido à Portuguesa e dos Vinhos de Baião

Visitantes vêm de todo o país e até do estrangeiro

Vêm de todo o país e até do estrangeiro. Alguns visitam a Feira pela primeira vez, outros são repetentes. Uns vêm sozinhos, outros em grupo. Uns vêm festejar a amizade, outros o aniversário. Uns vêm pelo vinho, outros pelo fumeiro. Há visitantes para todos os gostos na tenda da Feira do Fumeiro, do Cozido à Portuguesa e dos Vinhos de Baião que decorre até amanhã, 8 de março.

Conversamos com quem nos visita e descobrimos que, pelo menos, 3 motivos são consensuais entre os comensais na hora de decidir vir a Baião por estes dias: qualidade do fumeiro, reputação do evento e beleza do concelho.

Quem vem à Feira do Fumeiro normalmente não se fica pela tenda, instalada logo na entrada da vila, com capacidade para sentar 450 pessoas em simultâneo e albergar restaurantes e produtores ao longo de 2000 metros quadrados. O dia fica preenchido com um “passeio” pelo concelho. Uns escolhem a zona ribeirinha, para “fotografar e conviver com família e amigos” e outros optam pela Serra, garantindo-nos que não faltam “locais mágicos” para conhecer “e repetir” em Baião.

Foi precisamente isto que fizeram cerca de 100 reformados de Foz do Sousa, em Gondomar. Ainda não eram 11 da manhã e já 2 autocarros estacionavam em frente à tenda. Depois de uma visita pelos produtores presentes no certame e da “boa” descoberta de produtos regionais “de que nunca tinham ouvido falar” foi hora de sentar a almoçar. Não faltaram lugares e conforto. A tenda estava “quentinha” e o grupo de música medieval que atuava no espaço “transformou o almoço num momento muito aprazível”. Este grupo, composto por familiares, amigos, vizinhos e conterrâneos, elogiou ainda a carne do cozido à portuguesa, que garantiram estar “saborosa e muito tenra”, antes de rumarem a outras paragens onde se incluía a margem ribeirinha do Concelho.

Ao lado, Jorge Seidi, Guineense, médico, festejava com amigos 61 primaveras. É a primeira vez que o médico traz os amigos ao concelho. Ele próprio confessou que nunca tinha estado em Baião. Tem ouvido falar bem do evento ao longo dos anos mas ainda não tinha tido oportunidade de vir. E, pelos vistos, “é mesmo como dizem: muito bom e agradável”. Jorge Seidi trouxe amigos da Póvoa do Varzim e Vila do Conde. Sentaram-se ao lado de um casal que veio propositadamente de Guimarães almoçar à Feira e “ficaram amigos num simples almoço”. Prometeram voltar no próximo ano, “como pretexto para um próximo encontro”.

A meio da tenda encontramos uma das muitas famílias que por esta altura escolhem a Feira do Fumeiro para um momento de convívio. Vieram de Valongo e são “clientes habituais das duas feiras anuais do concelho”. Nenhum é natural de Baião mas, “há muitos anos que consideram inigualável a beleza da região”, de tal ordem que até compraram há alguns meses “uma casa para restaurar em Santa Cruz do Douro, com vistas fabulosas”, e não podiam estar mais satisfeitos e animados “com o futuro em Baião”. O Cozido à Portuguesa estava “divinal” mas o vinho verde “é que é”.

Mais à frente, por entre uma tenda completamente cheia, encontramos comensais de Paredes. São amigos e a Feira junta-os todos os anos. “Já é tradição”, dizem. Gostam de vir porque  “a gente de Baião é simples e a comida é muito boa”. Consideram que o concelho é um grande “preservador de tradições”, provavelmente “um dos maiores a este nível, em toda a região”.

Nas bancas de fumeiro estão Amélia e João, entretidos a ver um presunto de 15 quilos. Espantados, perguntam tudo sobre o processo de produção que, neste caso, “demora 2 anos”. O produtor parte um salpicão de cerca de 50 centímetros ao meio e Amélia e João, que vieram propositadamente de Ovar, não querem acreditar: “tem mesmo bom aspeto. Tem uma cor rosadinha que dá vontade de trincar na hora”. Não fossem 10 da manhã e este casal simpático tinha tomado um pequeno-almoço de alheiras grelhadas, broa a sair quentinha dos fornos a lenha que estão na feira, e umas tiras de presunto, seco pelo fumo da lareira.

No setor dos vinhos, só se ouve um grupo animado de Marco de Canaveses que não “falha uma Feira” porque “o vinho de Baião é de apaixonar o coração”. Não querem tirar fotografia porque “disseram às esposas que vinham comer Cozido à Portuguesa acompanhado com sumo das laranjas da Pala”, rematam, à gargalhada.

Entre visitantes quem chegam de fora do concelho, a Feira também costuma cativar os habitantes de Baião que por estes dias chamam amigos e familiares para “uma atividade diferente” até porque, dizem eles, o cozido à portuguesa “é diferente quando se come na tenda”. A animação associada ao evento também ajuda a cativar quem já conhece bem os produtos e sabores da terra.

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