José Pinho Silva, vice presidente da Câmara Municipal de Baião que tutela o pelouro da Educação, acompanhado pelo coordenador do setor, Manuel Alvarenga, esteve de visita em março aos 3 agrupamentos escolares concelhios – Eiriz, Sudeste e Ovil- com o objetivo de se inteirar e de verificar o decorrer das atividades e iniciativas que estão a ser levadas a cabo pelos professores e alunos no âmbito do Plano de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE).
Este projeto, que é dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), em parceria com os 11 municípios que a integram, tem como principal objetivo ser um instrumento estratégico no domínio da educação com sucesso e um importante complemento das políticas públicas educativas da região.
O PIICIE do Tâmega e Sousa está organizado em nove operações, dirigidas a todos os ciclos de ensino, desde o pré-escolar ao secundário e profissional. O plano entrou em vigor em 2018 e visa dar continuidade ao processo colaborativo que a CIM do Tâmega e Sousa tem vindo a desenvolver com os municípios e a comunidade educativa do território.
As escolas receberam novos materiais de Robótica, Ciências, Programação e Música e os alunos já começaram a desenvolver diversas atividades com os novos equipamentos. José Pinho Silva esteve junto dos alunos e constatou-lhes o entusiasmo. Os materiais de música levaram os alunos a aprender e a experimentar, de entre os vários instrumentos disponíveis, qual se adaptava mais e melhor a cada um; as novas lupas, microscópios e kits de laboratório transformaram os alunos em mini cientistas e os novos e modernos computadores assim como os robôs conquistaram a atenção e concentração dos alunos.
“As atividades que estes novos materiais proporcionam não são habitualmente feitas nas escolas para combater o insucesso escolar. As artes, por exemplo, são e serão sempre um complemento ao ensino e promotoras de sucesso. O objetivo é motivar através dos trabalhos manuais, do saber-fazer que servirá até de incentivo para encontrar uma profissão. Não será apenas mais um projeto, mas uma forma de valorização do individuo dotando-o de conhecimentos em áreas novas e que o ajudarão a construir a sua própria identidade”, referiu José Pinho Silva.
Visivelmente satisfeito pelo que pôde constatar nas escolas, o vereador da educação não tem dúvidas de que “é importante que a escola tenha a capacidade de contruir diálogos e respostas, cuja finalidade passa por preparar alunos bem-sucedidos que, no final do seu ciclo de aprendizagem, saibam pesquisar, resolver problemas, interpretar. Por isso, se a escola não formar as competências dos cidadãos é sinal que a escola falha na sua missão. Este projeto ajuda a escola e os alunos”, acrescentando que fica “muito satisfeito por constatar a forma positiva com que alunos e professores agarraram o projeto e o estão a trabalhar”.
Este projeto é cofinanciado a 85% pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu.