O Presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, foi eleito, no passado dia 21 de dezembro, Presidente do Conselho Diretivo da Associação de Municípios do Baixo Tâmega (AMBT).
A AMBT é atualmente composta por Amarante, Baião e Celorico de Basto, desempenhando um papel importante em ações de desenvolvimento local e gestão de fundos comunitários na região.
“Este é um desafio particularmente motivador face ao contexto em que acontece a assunção das responsabilidades que me foram confiadas, numa altura em que os fundos comunitários começam a chegar aos territórios”, referiu o autarca.
Atualmente, a AMBT gere uma carteira de projetos variados, nas áreas do Património Cultural (recuperação de edifícios que integram a Rota do Românico) ou do Património Natural (com ações para a Serra da Aboboreira, planalto da Lameira e carvalhal de Reixela), assim como é parceira em projetos com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa e do Grupo de Ação Local Dólmen.
“Os projetos que a Associação e os municípios que a compõe têm para o futuro são especialmente ambiciosos e desafiadores, augurando-se o inicio de um ciclo virtuoso para esta organização, diretamente proporcional à vontade de todos os parceiros”, assegurou Paulo Pereira.
Do Plano de Ação da Associação destaca-se o processo de classificação da Área Protegida Regional da Serra da Aboboreira “que, ao que tudo indica, se concluirá durante 2018”, o aprofundamento das relações com a Rota do Românico para uma integração formal nos órgãos de gestão da parcela territorial que mais contribui com o património edificado, assim como a conclusão de uma série de candidaturas ao Programa VALORIZAR e INTERREG, nas áreas da promoção e estruturação do turismo e dos produtos endógenos. Igualmente, no horizonte, estão o aprofundamento das relações com a CIM Tâmega e Sousa e a possibilidade de um projeto de desenvolvimento turístico e ambiental para a Serra do Marão.
Paulo Pereira defende ainda a possibilidade de integração na AMBT de outros municípios com interesses comuns: “os estatutos legais da AMBT são encorajadores para os municípios integrantes pois, pela sua antiguidade, regula-se por um regime jurídico de incentivos fiscais no desenvolvimento de ações e projetos extremamente competitivo”. Recorde-se que o Marco de Canaveses, Mondim de Basto e Cabeceiras de Basto já integraram esta associação, tendo saído no contexto da criação das Comunidades Intermunicipais. “As Associações de Municípios e Comunidades Intermunicipais não se anulam na sua ação, podendo complementar-se, permitindo uma especialização ao nível dos projetos para os quais estão capacitadas”, explicou o agora Presidente da AMBT.