Espera-se o arranque, durante o primeiro semestre de 2018, das obras de requalificação urbana no centro da vila de Santa Marinha do Zêzere.
As intervenções vão decorrer na Rua 20 de Junho, desde a rotunda junto ao Centro Cívico até aos Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere e na Avenida Padre António Moreira Barbosa, que liga a Rua 1º de Maio com a Rua Professor Albino de Carvalho e Rampa do Cantinho.
O projeto, elaborado por técnicos da autarquia, contempla diversos trabalhos relacionados com o reperfilamento dos arruamentos, construção de passeios, pavimentações, revisão do sistema de iluminação pública, mobiliário urbano e renovação do sistema de armazenamento e recolha de lixo.
Na Rua 20 de junho as intervenções estendem-se ao longo de 700 metros e as obras contemplam a construção de espaços pedonais e cicláveis, como a edificação de passeios e a revisão de zonas de estacionamento onde se inclui um espaço para bicicletas.
Também na Avenida da Igreja vão ser reformuladas, ao longo de 200 metros, as zonas de estacionamento, com destaque para a mobilidade pedonal e para quem usa a bicicleta como meio de transporte ou lazer. Os espaços verdes da rua vão ver a linha arbórea melhorada e a iluminação pública vai tornar-se mais eficiente.
O presidente da Junta de Freguesia de Santa Marinha do Zêzere, Manuel Pereira, assumiu a importância de um dia como este para a freguesia, lembrando que esta “é uma das obras mais ambicionadas pelos zezerenses nos últimos anos” regozijando-se por poder apresentar o projeto 3 meses depois das eleições.
A obra, idealizada há já alguns anos, foi um compromisso assumido por Paulo Pereira nas últimas eleições autárquicas. O edil baionense deu conta de que
“a proposta apresentada pretende valorizar o espaço público, o espaço das pessoas e para as pessoas, trazendo-as para a rua e potenciando a qualidade de vida que a vila consegue oferecer”.
O valor global do investimento é de 469.358, 39 euros e este é um projeto candidatado aos Fundos Comunitários, através do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS).
“Este género de intervenções são muito específicas porque o PAMUS, nesta fase de candidaturas, só aceitava projetos que envolvessem regenerações urbanas dos centros das vilas. Foi uma questão de aproveitar, ou não, os Fundos Comunitários. As verbas alocadas a este projeto só podem ser gastas neste projeto. Em mais nenhum outro”, deu conta Paulo Pereira.
A obra terá um prazo de execução de 7 meses e deverá arrancar em agosto de 2018.