Foram ontem, 30 de novembro, apresentados na Fundação Eça de Queiroz, apoios ao investimento na economia rural, no valor de cerca de 1,2 milhões euros, em território de cinco concelhos do “Douro Verde”: Baião, Amarante, Cinfães, Resende e Marco de Canavezes.
O conjunto das ações designa-se “Economia Ativa no Douro Verde” e resulta de uma candidatura aos fundos do Norte 2020, tendo a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Escola Profissional de Agricultura de Marco de Canaveses como parceiros. As duas entidades promotoras são a Dolmen e a Associação Empresarial de Baião.
O sistema de apoio estará em vigor até 2019 nos territórios de baixa densidade, compreendendo a totalidade dos concelhos de Baião, no distrito do Porto, Resende e Cinfães, no distrito de Viseu, e várias freguesias dos municípios de Amarante e Marco de Canaveses, ambos no Porto.
Os apoios foram apresentados com a presença do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, e dos presidentes das câmaras de Baião, Resende, Cinfães e Marco de Canaveses. O município de Amarante esteve representado por um vereador.
Telmo Pinto, presidente da Dolmen, explicou que o projeto pretende promover “uma cultura de empreendedorismo e a capacitação organizacional dos agentes económicos do território”.
Os incentivos apresentados apoiarão a criação de novas empresas ou as já existentes nas áreas da agropecuária e produtos locais.
O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, destacou a importância de haver apoios ao empreendedorismo, especificamente para o setor primário, recordando que naquele território há cada vez mais negócios ligados à economia rural, em vários setores, destacando-se o vinho verde, o kiwi e os pequenos frutos, que têm ajudado a criar emprego e a fixar a população.
O autarca apresentou alguns exemplos do que tem sido feito em Baião no plano da promoção da gastronomia, artesanato e outros produtos locais, que têm cada vez mais procura, estimulando o turismo, em franco crescimento no concelho.
O autarca realçou de igual modo a criação de um “ambiente favorável à atração e à instalação de empresas no concelho de Baião, quer através do não lançamento de Derrama sobre as empresas, o IMI encontra-se no mínimo exigido pela lei e no investimento efectuado e previsto nas zonas Industriais”, referiu Paulo Pereira.
Para o Secretário de Estado, Miguel Freitas, “esta visita, a este território, revelou-se uma viagem à memória, à experiencia e cheia de revelações agradáveis”, frisou o governante.
Na sua intervenção, o Secretário de Estado destacou a noção de parceria entre todos os municípios presentes, e apelou à criação de uma plataforma em que todos os agentes económicos se agreguem.
No que diz respeito à floresta, Miguel Freitas, referiu ainda que é necessário pensar na floresta “de uma forma integral” e acrescentou que o Governo está a concluir os planos florestais de ordenamento do território.